INSPETOR RAMIREZ - Eu me esqueci como faz pra escrever aqui em cima. |
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domingo, fevereiro 22, 2009
Hoje eu tava vendo TV aqui em casa e passou um cara com uma buzina na rua. Ela fazia assim: flim flim flim. Eu pus a cabeça pra fora da janela e vi que o cara tava meio fantasiado de palhaço. Daí ele olhou pra minha cara e gritou: "Aêêê tiozão!" Eu fiquei olhando com a mesma cara, sem dar risada. Apesar de ter achado graça. Aí ele começou a cantar: "A teta da vovó não sobe mais, a teta da vovó não sobe mais". Era aquela música do Sílvio Santos. Daí eu reparei que mais pessoas fantasiadas se juntaram a ele, lá na esquina. Eu pensei: "Deve ser Carnaval. E eles devem ser de Santa Catarina, que é onde tem Carnaval. Ou não". Como não existe Carnaval em Curitiba, eu fiquei achando que isso podia ser alguma atividade criminal. Aí eu peguei a minha arma. Eu fui pra calçada e fiquei com as mãos na cintura, com a arma bem visível. Era um momento de tensão. Só que passou o ônibus Patolinos. Daí não deu pra segurar a risada. O Patolinos é uma das cinco coisas que eu acho mais engraçadas em Curitiba. As outras sete são: 1. A estátua do Homem Pelado na praça; 2. Quando a estação tubo se desprende do chão e sai rolando; 3. O Tumor; 4. Quando aquelas pessoas saíram andando de bicicleta peladas (o que é ilegal, eu admito); 5. O japonês que vende cerveja pra mim no Coletão; 6. O Coletão; 7. Aquele homem pássaro que aparece correndo quando tem jogo do Paraná Clube (como ele corre no gramado, talvez ele seja um quero-quero e tenha ninho por perto); 8. Aquele velho que tá sempre na Rua VIII e que fala com a ajuda dum aparelho, que nem o Aliens. Daí a voz dele sai toda roboctizada. |